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Cabaré de Pombas Giras

Cabaré de Pombas Giras

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Ponto da Pomba Gira Maria Molambo da Calunga

Maria Molambo da Calunga 




"O teu pó é real, o teu pó é real




Mulambo é pomba gira que carrega 

uma vassoura




Vem da calunga vem, vem da 

calunga vem




Maria Mulambo que carrega uma 

vassoura"

Por Magno Constantino

Ponto da Pomba Gira Maria Quitéria




Encontrei esse ponto na net e achei lindo!

Eu tenho nome tão lindo,
Mas só uso em tempo de guerra!
Querem saber o meu nome:
Eu sou Maria Quitéria!  


domingo, 17 de fevereiro de 2013

Pomba Gira Rosa Vermelha



Em um dia, em pleno entardecer. Rubia, receosa apressou o passo ao perceber que estava sendo seguida pelo bêbado da cidade. Entrou em ruas, mudou o percurso para despista lo, mas não adiantava ele ainda a segui e cada vez mais rápido. Por incrível que pareça a cidade estava deserta, e ninguém poderia ajuda lá.
Não conhecia a fama de que aquele homem fizesse mal as mulheres, porem que bebia bastante a ponto de não dar conta de fazer mal nem a ele mesmo. Mas isso não lhe tirava o medo e o aperto no coração, mesma a muitos metros de distancia ela podia ouvir sua respiração seca vinda por traz de seus cabelos. Tentava pensar no que levaria aquele home a lhe fazer mal, pois nunca fez nada a ele.
Talvez sua rara beleza, aos dezessete anos chama atenção daquele homem. Nunca tinha saído sozinha antes, sempre andava na companhia de seus irmãos mais velhos. Hoje ao sair às escondidas para tomar um ar, parecia ter sido castigo isso acontecer. Ser seguida pelo bêbado Felinto. Quanto se deu conta já estava correndo, e ele junto. E em dado momento, uma forte mão lhe arranca do chão e com a outra tampa sua boca.
A enorme mão daquele homem corria pelo seu corpo e ela já entendeu todo o motivo da perseguição. Luta e debate se para se livrar mas é em vão, pois é frágil e delicada.
De repente funda profunda dor finca em suas entranhas, sua virgindade estava sendo roubada a força. Com os olhos embasados de tanta lagrima ela consegue ver a sombra dele se levantar e sorrir de seu estado frágil. Quando se vira vê próximo de sua mão uma enorme pedra pontiaguda. Então aproveita enquanto ele esta de costas fechando o zíper e lhe da uma forte bancada na cabeça. Sua face escorre sangue, e ele ainda vivo lhe aperta o pescoço. Ambos caem ao chão. Antes de dar seu ultimo suspiro ela tem o prazer de ver Felinto falecer primeiro.
Passou longos e dolorosos anos vagando por vales escuros e de trevas. Trazia cargas pesadas de outras encarnações. Ter assassinado em seu destino tornava seu peso ainda maior.
Hoje trabalha na falange de Rosa Vermelha.
Todas as Rosas atuam na falange de Dona Rosa Caveira, com exceção de Rosa Vermelha que trabalha em encruzilhadas, cemitérios e Cabarés.
Jas as moças de Rosa Caveira são guardiãs, trabalham na captura de espíritos revoltos. Já Rosa Vermelha é Pomba Gira de charme, encanto, sensualidade e carisma. É especialista em assuntos de amor.
Rosa vermelha e Rosa Caveira seriam uma só, porém com polos e faces distintas. Uma seria o polo negativo enquanto a outra por sua vez positivo. É o equilíbrio das Rosas. Tendo trabalhos parecidos com dona Sete Saias.

Não pertence à falange de Rosa Caveira. Charmosa, sensual e alegres estão sempre dispostas a trabalhar especialmente se o assunto for o amor e o coração.
A Autora Claudia Baibich defende a teoria de que Rosa Vermelha seria um meio termo entre Sete Saias e Rosa Caveira. 


Calunga e encruzilhada. 
Raramente Cabaré.

Bebida:
Finas e caras

Fuma:
Cigarros e cigarrilhas.

Guia:
Vermelha e
Preta

Lugar:
Encruzilhada em T

Metal:
Ouro e prata

Mineral:
Pedra da lua

Planta:
Rosas vermelhas

Vela:
vermelha

Esta entidade não quis revelar seu ponto de força!


Pontos Cantados de Pombagira Guardiã Rosa Vermelha:

Vem Rosa Vermelha
Cheia de amor
Quando ela acorda contente com a vida
Como canto do seu sabiá
Lá fora a beleza encanta
A natureza mais linda que há
No meu jardim tem uma rosa
pois foi ela quem plantou
É a rosa mais formosa
De todas as rosas que o mundo ganhou
Vem Rosa Vermelha
cheia de amor

♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥

Que rosa tão bonita
que rosa tão encarnada
Pomba Gira da Calunga
e tambémda Encruzilhada
Eu quero ver Pomba Gira
Eu quero ver
Eu quero ver
A senhora lá na Encruza

♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥

Rosa Vermelha
que perfuma a Umbanda
Rosa Vermelha
que perfuma a Umbanda
No Terreiro te chamamos
e a toda a sua banda
No Terreiro te chamamos
e a toda a sua banda

♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥

Rosa Vermelha
perfume que a natureza criou
Rosa Vermelha
perfume que a natureza criou
Traga para nossa vida
um pouquinho de amor
Traga para a nossa vida
um pouquinho de amor

♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥

Que perfume é este, que esta em todo ar?
Que força é essa que irradia o luar?
Quem é esta moça, que vem chegando devagar?
Com seu gingado, sempre a gargalhar.
Seu destino é estar sempre a rondar
Seja noite ou seja dia
está sempre a gargalhar.
Moça formosa é Rosa Vermelha
vencedora de demanda, rainha da encruzilhada
ecoou na madrugada, sua linda gargalhada.
Esta moça é bonita
ela é muito encantada
Sua força é espantosa
faz vibrar meu coração.
Seu sorriso é feiticeiro e induz à sedução.
Saravá morena linda
que veio da Encruzilhada
Sempre pronta a ajudar
Mas com ela não dá brincar!

♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥

Rosa Vermelha, Rosa Vermelha sagrada
Rosa Vermelha, Rosa vermelha Sagrada
És Guardiã poderosa da Calunga e da Encruzilhada
És Guardiã, poderosa da Calunga e da Encruzilhada.
Pontos por:  CLAUDIA BAIBICH 
♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥






CLAUDIA BAIBICH
FONTE:
http://pombagiras.blogspot.com

Pomba Gira Maria Padilha dos 7 Cabarés



Seu nome significa Rainha do fogo. Sua ultima reencarnação foi  em Ilhéus, na Bahia. Era espanhola que veio residir no Brasil. Foi morta na porta de um Cabaré. Em cada encarnação teve sete homens, os quais trabalham para ela no Astral.
É Rainha e tem autonomia em muitos pontos de atuação:
Rainha do Inferno, do Candomblé, das Marias, dos punhais, dos ciganos entre outros.
É a mais popular de todas, por sua eficiência e eficácia  em seus rituais.
Já foi conhecida como Rainha sem coroa, talvez por sua história. A de que era rainha do coração de Dom Pedro. Ela negou todos os pedidos dele, pois queria aproveitar sua vida na corte. Foi adorada como deusa das bruxas em Portugal e Espanha.


Filha única foi criada em Portugal por seus pais. Era uma família humilde. Sua mãe era uma famosa feiticeira, dona de incríveis poderes e artes, cobrava caro por suas magias, e não lhe faltava clientes. Os Pais de Padilha não eram um exemplo de casal, discutiam muito, pois sua mãe não contentava com aquela vida humilde, sonhava em posses, ouro e vaidade.
Em uma dessas brigas sua mãe jurou o marido de morte. Dias depois ele morre, vitima de um forte feitiço lançado por sua própria mulher. Maria sentiu se sozinha desde então, pois tinha um bom relacionamento com seu pai, era seu único companheiro e amigo. Por isso passou a nutrir grande ódio da mãe. Então decida aos 13 anos ela sai de casa, na tentativa de se livrar de sua mãe e suas pragas e feitiçarias. Antes de parte escuta a ultima palavra de sua mãe:
-Vá sua ingrata! Mas retornaras pedindo minha ajuda! Vai implorar por meus feitiços!
Fora de casa, sua única chance de sobreviver era como prostituta. Padilha então, no meu primeiro Cabaré fica conhecida como a “Virgem”. Tornou se a mulher mais cobiçada e desejada pelos homens. Logo a noticia chegou aos ouvidos do Rei de Portugal que um jovem de 15 anos era uma prostituta virgem.
O rei então decide comprar sua virgindade por um valor incalculável, porém muito alto para aquela época.
O Rei então encantou se com Padilha. Mesmo casado e comprometido com políticas, ele faz dela sua amante. Fez um trato com ela, daria a ela um cabaré para ela liderar, e em troca ela jamais se deitaria com outro! Esperta e ambiciosa Padilha aceita, o que facilita seus encontros às escondidas.
Muitos anos se passaram e Padilha tinha o rei na palma de suas mãos, mesmo não o amando arrancava deles todos seus caprichos e vontades. Ela então pediu a ele mais seis cabarés. Queria ficar famosa, era Rainha, mas não ao lado do rei.
Certa noite de lua cheia, um lindo homem, muito conhecido na cidade apareceu em um de seus cabarés. Era o medico da cidade. Bastante famoso e rico, pois lucrava com abortos de suas amantes e curava algumas pessoas de doenças e pestes. Ao mesmo tempo em que curava, fazia o mal arrancando vidas dos ventres das mulheres infiéis.
Bonito, inteligente, jovem e encantador, ao ver Padilha desperta nela algo que ela nunca tinha sentido antes. Sentia segurança, fica gelada, tremula ao velo. Mas não sabia ao certo se era amor.
Como o rei viajava muito, então eles mantinham um caso as escondidas. Era um romance ardente, forte e enlouquecedor.
Um dia, com muito movimento em um de seus Cabarés, ela resolve subir para seu quarto para repousar. Segundos depois entra o rei com seus soldados segurando o medico pelo braço.
-Este é o homem quem se faz presente em sua cama quando aqui não estou?
Ela então disse não estar muito bem de saúde. E o medico vinha todas as noites para medica la. Sofria de fortes dores de cabeças, por isso solicitava os cuidados dele. Não lhe disse antes para não preocupa lo.
O rei não acreditou, sentia que ela estava mentindo. Então disse será que você o ama mesmo?
E começou a esfaquear o medico diante de Padilha.
Seu coração doía, mas sua face não mudava, não podia derramar uma gota de lagrima se quer. Tinha que sofrer calada e sorrindo.
O ódio corria por suas veias, mas não podia demonstrar.

E tinha plena convicção que se vingaria.
Ela sabia que o amava, pois foi o único homem que a tratou como mulher, lhe deu carinho e amor. Não era como o rei que a tratava como um objeto de sexo.
Contente por ter eliminado suas suspeitas, então ela a toma e festeja sobre a cama. Vindo a dormir de tão bêbado. Sua face era a mesma, Padilha não demonstrou em nenhum momento a fúria que estava dentro de si.
Dois dias se passaram, e só havia uma forma de acabar com a vida do rei, feitiço! Assim ninguém poderia acusa la. Relutou, mas só havia uma pessoa capaz de fazer isto por ela. Sua mãe.
Seu ódio era tanto que engoliu o orgulho e foi ate ela. Ao chegar uma gargalhada se ouve. Sua mãe já lhe aguardava.
-Eu sei de tudo que lhe aconteceu, e vou te ajudar...
-E quanto quer por isso? Perguntou Padilha.
-Nada, o preço já foi pago! Você será Rainha, mas nunca terás um rei. Serás conhecida aqui e no inferno, e terás muito poder.
Padilha, ansiosa pergunta:
-Então vai ou não me ajudar?
Outra gargalhada se ouve de sua mãe, que já começa a fazer o ritual. Padilha fechava os olhos para se concentrar... Sua raiva era imensa, não queria saber nas consequências. Deseja vingança.
Cinco dias depois estava o rei de cama. Doente. Tinha tanta saúde, e nenhum medico descobriu o que atacou o Rei do dia para noite.
Padilha a cada vez que recebia a noticia de piora do rei, não continha suas gargalhadas.
O rei então morre, depois de sete dias de agonia. Mas tudo ficou muito obvio para o vilarejo. Não era novidade para ninguém que ela era um caso do rei e que sua mãe era bruxa. Logo depois então começou a sofrer perseguições por causa disto.
Em uma determinada tarde. Corria a noticia de que uma bruxa seria queimada na praça. A única bruxa da cidade era sua mãe. Correu para a praça, que estava lotada de gente aguardando a morte da feiticeira. Todos a olhavam com ar de desconfiança, mas a temiam por ser filha de bruxa e ter um pouco de autoridade que o Rei lhe dera.
Pela primeira vez seus olhos escorrem água. A cena era triste e de arrasar o coração. Ver sua própria mãe sendo queimada, com tudo era a única pessoa que ainda lhe restava. Antes de falecer sua mãe ainda lhe chamou de rainha.
Antes de este horror terminar, Maria correu ate a antiga casa de sua mãe e lá trancou se. Estava determinada a aprender magia, só sairia de la quando tivesse aprendido todos os feitiços, rituais e pragas.
Ao voltar, suas meninas estavam loucas e temerosas. As ultimas noticias diziam que a Rainha de Portugal fecharia todos os cabarés. Os boatos eram verdadeiros. Mandou fechar todos os cabarés da cidade. Muitas meninas fugiram, outras foram mortas. O ultimo cabaré era de Padilha, que decidiu morrer lutando.
Juntas mataram muitos guardas, mas muitas foram mortas.
Morreu sorrindo, pois sabia que outro reinado lhe aguardava. E por isso ficou conhecida como uma das Rainhas do Inferno e dos sete cabarés.


O ponto riscado é a assinatura do Guia, seja ele  exu, pomba gira, preto velho e etc. Cada um tem sua própria identidade. Ele se identifica através do desenho. Cada traço tem, seu poder, seu significado e seu fundamento. Usamos para fazer nossas oferendas para aquele determinado guia em cima do ponto riscado dele.

Pontos Cantados
Abre essa tumba quero ver tremer,
Abre esse tumba quero ver balançar,
(bis)
Maria Padilha das Almas,
O cemitério é o seu lugar.
É na Calunga que a Maria Padilha mora
É no barranco que a Maria Padilha vai girar.
(bis)
Maria Padilha das Almas
O cemitério é o seu lugar.


Quem não me respeitar
Oh! Logo se afunda
Eu sou Maria Padilha
Dos 7 cruzeiros da Kalunga




Moço, você conhece aquela moça
Que trabalha no escuro
Olhando osso,
Osso por osso,
Dente por dente,
Dia trás dia,
Hora trás hora
Ela é Maria Padilha
Ela é Maria Mulher,
Ela trabalha na Figueira,
Por ordem de Lúcifer.




Caminhou por toda a Terra
Na kalunga ela ficou
Lá na Encruza ou lá na rua
Ela é …
Camarada sua,
Maria, Maria Padilha Ela é.




Maria Padilha já chegou
Trago pra Ela uma linda flor
Festa no Terreiro, festa no gongá,
Chegou Maria Padilha para todo o mal levá.




Maria Padilha,
Soberana da estrada,
Rainha da encruzilhada,
E também do candomblé,
Suprema é uma mulher,
de negro,
Alegria do Terreiro,
Seu feitiço tem axé,
Mas ela é, ela é,
Ela é…
A Rainha da Encruza,
A mulher de Lúcifer.




A Padilha não brinca,
Ela não é brincadeira não,
A quem mexe com ela fica maluco
Vira defunto e se torna caveira
E depois de caveira vira poeira
E vai morar com Exu Caveira.




Maria Padilha
Rainha do Candomblé
Firma Curimba
Que tá chegando mulher.




Maria Padilha é…
Rainha do Candomblé
Maria Padilha mora,
Nas portas de um cabaré.




Exu Maria Padilha
Trabalha na encruzilhada
Toma conta, presta conta…
No romper da madrugada.
Pomba-Gira minha comadre
Me proteja noite e dia
Trabalhando nas encruzilhadas
Com suas feitiçarias.




Maria, Maria Padilha Ela é…
Uma mulher faceira
Que trabalha á Meia Noite
E também a madrugada inteira.
Sete rosas encarnadas
Vou levar para essa Maria
Para afastar de mim,
Toda a feitiçaria.
Maria, Maria Padilha Ela é.




Ela é Maria Padilha
Da sandalinha de pau
Ela trabalha pró bem
Mais ela trabalha pró mal
Oia pombajiré, oia pombajirá, oia pombajirá




De onde é que Maria Padilha vem
Aonde é que Maria Padilha mora
Ela mora na mina de ouro
Onde o galo preto canta
Onde criança não chora.




O povo dos Infernos é quem vai levar
Levar o que não presta pró além mar
Exu Rei da Lira é Lúcifer!
Maria Padilha…
Rainha Exu mulher!




Moça me dá
Um cigarro do seu
pra eu fumar
Que nem dinheiro eu tenho pra comprar
(bis)
Vivo sozinho
Vivo na solidão
Maria Padilha me dê
A sus proteção




Cemitério é praça linda
É lugar pra passear
Cemitério é praça linda
É lugar pra passear
Numa catacumba branca
Maria Padilha mora lá
Mora lá, mora lá,
Maria Padilha mora lá,
Mora lá, mora lá,
Maria Padilha mora lá,




Com uma rosa e uma cigarrilha
Maria Padilha já chegou,
E na Kalunga
Ela é Rainha
Ela trabalha com muito amor
Sete cruzeiros da Kalunga
É a morada dessa mulher
Ela é!
Maria Padilha,
Rainha do Candomblé…


§  Maria Padilha dos Sete Cruzeiros da Calunga
§  Maria Padilha Rainha das 7 Encruzilhadas;
§  Maria Padilha Rainha dos Infernos;
§  Maria Padilha Rainha das Almas;
§  Maria Padilha das Portas do Cabaré;
§  Maria Padilha Rainha das 7 facas ( 7 navalhas);
§  Maria Padilha Rainha da Figueira.

Por Magno Constantino 


http://cantodoaprendiz.wordpress.com/2008/09/12/pontos-riscadosexemplos/

Cursor

Chuva de roses